terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Trabalhando a leitura e o ensino de literatura
   Analisando o ensino de literatura, percebe-se que a falta de visão crítica, a dificuldade de maior compreensão dos textos e a apreciação pela Literatura, quer brasileira ou estrangeira por parte dos alunos é decorrente de todo um processo de aprendizagem imposto pela própria metodologia vigente em todo sistema educacional público e privado do nosso país.
  O Sistema autocrático e unilateral imposto na formação do aluno-leitor não dar a mínima condição de dotá-lo de visão crítica e apreciativa da literatura em si, direcionando este aluno leitor a visualizar um texto não como um analista do contexto, mas como uma pessoa que deva navegar neste texto buscando os sujeitos e predicados, objetivando o rumo dos substantivos e adjetivos, perfazendo assim uma visão literária respaldada tão somente pela gramática normativa.
  A Gramática Normativa é necessária, claro, mas se estudada em outro contexto, ou seja, no seu próprio universo lingüístico. A Literatura, é arte, é técnica, é cultura, é informação, é formação, é entretenimento, é viagem, é interação entre leitor e criador. Portanto, o estudo da literatura em nossas escolas inclusive na formação dos nossos professores, quer do Jardim à Universidade, deveria ter esta visão, assim o ato de ler pelo aluno passaria a ser mais apreciado e a literatura passaria a ocupar o seu verdadeiro espaço no contexto social.
  Certamente para ocorrer mudança dessa natureza, outros aspectos no contexto educacional devem ser considerados, entre eles está à reinterpretação da escola do seu corpo discente. Como levar uma peça literária a um aluno sem ao menos conhecer as suas origens e limitações? Hoje não fazemos isso, simplesmente empurramos o texto de garganta adentro e cobramos uma interpretação de um aluno que ao menos sabe fazer uma leitura do seu próprio contexto social.
  Portanto, se chegarmos ao patamar de entender literatura como um processo espontâneo, onde a palavra de ordem seja a liberdade de expressão dotada de criatividade dentro da linguagem a quem nos destinamos alcançar, certamente teremos um futuro repleto de pessoas mais nobres em todos os sentidos.

20.02.11


domingo, 30 de janeiro de 2011

texto sobre Bullying

Qual a importância de conhecer o problema do Bullying para a melhoria do trabalho em Língua portuguesa?
   A qualidade do ensino nas escolas brasileiras vem melhorando com o passar do tempo, porém ainda não estão adequadas para suportar os problemas que a sociedade trás, como a exclusão social a indisciplina, a agressividade, a falta de estrutura familiar e de educação dos alunos e alunas acarretando ao grande problema em questão - O Bullying.
   Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapazes de se defender. Também existem as vítimas, agressoras, ou autores / alvos, porém também são vítimas de Bullying pela turma.
   Muitos alunos são perseguidos, intimidados, ridicularizados, coagidos, acusados, comparados, constrangidos, criticados, são chamados a atenção publicamente, menosprezados, agredidos verbalmente e muitas vezes quem causa isso aos alunos são os professores que mostram preferência a determinados alunos em detrimento de outros, rebaixando assim a auto-estima de tais. As conseqüências do Bullying são muitas, pode gerar inúmeros sentimentos negativos, cujos resultados geram sensação de impotência, prejudicando o rendimento escolar e promovendo a desmotivação para os estudos. Sendo assim percebe-se a importância de conhecer o problema do Bullying para a melhoria do trabalho em Língua Portuguesa.                              

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

minha educação

   Eu sou Cátia de Souza Silva, tenho 17 anos e comecei a estudar aos 3 anos de idade, porque minha irmã mais velha já ia para a escola então eu pedi minha mãe para me matricular também. Eu já sabia o alfabeto antes de iniciar o pré, pois meus pais já haviam me ensinado em casa. Minha primeira escola foi a Centro de Educação e Cultura (CEC) onde eu estudei até a alfabetização, a partir da primeira série passei a estudar no colégio Centro de Educação Integrado de Ireçê (CEII), onde meus pais trabalhavam, minha mãe como bibliotecária e meu pai como mecânografo. Para eu consegui estudar lá tive que fazer um teste para ver se eu estava realmente capacitada para começar a primeira série, visto ser muito pequena e ter apenas 5 anos de idade, a coordenadora pediu que eu lêsse um livro e fizesse um resumo depois, e eu consegui realizar essa tarefa. Daí em diante me esforcei para sempre tirar notas boas sem que houvesse necessidade para recuperaçao, e foi assim durante todos os meus anos escolares. Terminei o 2° grau em 2009 e hoje estou cursando letras na UNEB.